Quando alguém sofre da
compulsão por agradar, sua autoestima está relacionada ao quanto faz pelos
outros e ao quanto é bem-sucedida nisso,
é o que diz a doutora em psicologia Harriet B.
Braiker, em seu livro A Síndrome da Boazinha, no qual apresenta uma análise criteriosa da compulsão
por agradar e ainda oferece um plano de ação de 21 dias para que a “agradadora compulsiva” possa aprender a dizer
"não" e recuperar a autoestima devastada pelas tentativas de
agradar a gregos e troianos.
"Como agradadora compulsiva", explica a doutora Braiker, "seus botões de sintonia emocional
estão embaralhados na frequência do que você acredita que os outros querem ou
desejam de você". A consequência lógica de estar sempre com foco
no desejo do outro é que você acaba não ouvindo sua própria voz interior "que
pode estar tentando protegê-la de se desgastar demais ou de agir contra seus
próprios interesses", diz a psicóloga Harriet.
Segundo a autora, a
compulsão por agradar pode ser causada por pensamentos distorcidos, opressivos
e derrotistas, que nascem da ideia de que todos
precisam gostar de você; comportamentos compulsivos que fazem com que você
sempre busque satisfazer as necessidades dos outros antes das suas, na ânsia de
obter a aprovação de todos; e, finalmente, a tentativa de fugir de sentimentos
negativos ou assustadores e evitar a ansiedade, muitas vezes no limite do
suportável, que a menor ameaça de conflito gera em você.
A intenção da autora não é dizer que ser
boazinha é um problema, tanto que na obra a bondade não deixa de ser uma virtude, mas o problema
é quando esse sentimento de bondade vai longe demais e intensifica as dificuldades de dizer não, fazendo com que a mulher concorde
com as atitudes alheias, somente para agradar, perdendo assim sua própria
opinião e sua autoestima.
Este livro é um guia rápido e prático para superar a Compulsão por agradar, voltado para o sexo feminino, onde a psicóloga Harriet B. Braiker, promete ajudar as mulheres a
aprender a dizer “não” e expor suas insatisfações, pois segundo a autora, elas
são as que sofrem da compulsão por agradar. “Elas passam por um sofrimento
cotidiano ao esgotar seu tempo e sua energia realizando tarefas
desnecessariamente apenas porque não sabem dizer não”, diz.
A partir de histórias reais vividas
em seu consultório e de uma análise sobre as pessoas que sentem
necessidade de agradar, Harriet, em A Síndrome da Boazinha, procura
estabelecer novos parâmetros na vida das que sofrem deste mal, ajudando-as a perceber que
realizando somente a vontade dos outros, acabam por colocar
suas necessidades em segundo lugar e, consequentemente, a viver em função dos outros.
O livro A
Síndrome da Boazinha, considerado um best-seller pelo New York
Times, é também considerado como um guia rápido e prático para identificar as situações em que a
síndrome se instala e, é claro, ajudar a
superar a compulsão por agradar, que segundo a autora, é um dos maiores motivos de estresse das mulheres modernas, que pode se tornar
um problema psicológico debilitante com amplas e graves consequências.
"Quando alguém
sofre da compulsão por agradar, sua autoestima está relacionada ao quanto faz
pelos outros e ao quanto é bem-sucedida nisso."
Procurar
agradar a todos sempre é um comportamento prejudicial que deve ser combatido. Ao
agradar a todos, o
indivíduo tende a colocar suas necessidades em segundo lugar e passa a viver em
função dos outros. Esse comportamento tende aumentar até chegar à exaustão que busca
evitar a reprovação e assim obter aprovaçāo e apreciaçāo.
Quando o indivíduo consegue se
libertar da culpa de nāo poder agradar a
gregos e troianos, descobre o quanto é prejudicial por gerar uma preocupação
excessiva em corresponder às expectativas dos outros, negligenciando a própria
vontade e necessidades.
Dessa forma, aprender a dizer
"não", expor suas insatisfações, obter a aprovação de si mesma e
não fugir de conflitos são os primeiros passos para que as vítimas mais
frequentes dessa forma de autosabotagem, as mulheres, possam desfrutar de uma vida plena de realização e autoestima.
Abaixo transcrevemos o
questionário Você sofre da
compulsão por agradar?, para que o leitor possa descobrir se sofre desse
“mal” ou não.
►Responda V quando o caso se aplica e F quando não se aplica.
►Responda V quando o caso se aplica e F quando não se aplica.
♦ É muito importante para mim ser amada
por todas as pessoas da minha vida.
♦ Acredito que nada de bom possa vir
de um conflito.
♦ Minhas necessidades devem ficar em
segundo lugar em relação às necessidades das pessoas que amo.
♦ Espero estar acima de qualquer
conflito ou confronto.
♦ Costumo fazer coisas demais para
outras pessoas e até permito que me usem para que eu não seja rejeitada por
outras razões.
♦ Sempre necessitei da aprovação dos
outros.
♦ Considero muito mais fácil
reconhecer sentimentos negativos em relação a mim mesma do que expressar
sentimentos negativos em relação aos outros.
♦ Acredito que, se fizer outras
pessoas precisarem de mim por tudo que faço por elas, não serei abandonada.
♦ Sou viciada em fazer coisas por
outras pessoas e gradá-las.
♦ Faço grades esforços para evitar
conflitos e confrontos com familiares, amigos e colegas de trabalho.
♦ Sou propensa a fazer tudo que puder
para deixar os outros felizes antes de fazer algo por mim.
♦ Quase nunca enfrento outras pessoas
para me proteger, porque tenho bastante medo de obter uma reação negativa ao
provocar um confronto.
♦ Caso eu deixasse de colocar as
necessidades dos outros à frente das minhas, me tornaria egoísta e os outros
não iriam gostar mais de mim.
♦ Ter de encarar um confronto ou
conflito com qualquer um faz com que me sinta tão ansiosa que quase chego a me
sentir mal fisicamente.
♦ Acho muito díficil fazer críticas,
mesmo construtivas, porque não quero deixar ninguém com raiva de mim.
♦ Devo sempre agradar aos outros,
ainda que às custas dos meus próprios sentimentos.
♦ Preciso me doar o tempo todo para
ser merecedora de amor.
♦ Acredito que pessoas legais recebem
a aprovação, o afeto e a amizade dos outros.
♦ Jamais devo decepcionar outras
pessoas por não fazer tudo que esperam de mim, mesmo quando sei que as
exigências são excessivas ou pouco razoáveis.
♦ Às vezes sinto como se estivesse
tentando “comprar” o amor e a amizade dos outros fazendo muitas coisas boas
para agradá-los.
♦ Fico muito ansiosa ou desconfortável
em dizer ou fazer qualquer coisa que possa deixar outra pessoa com raiva de
mim.
♦ Raramente delego tarefas.
♦ Sinto-me mal quando digo “não” a
pedidos ou necessidades de outras pessoas.
♦ Eu pensaria que sou uma má pessoa se
não me dedicasse o tempo todo àqueles a meu redor.
► Pontuação
— Para cada V, some um ponto
♦ Entre 16 e 24:
Sua síndrome é profundamente
enraizada e grave. Você provavelmente já sabe que a Compulsão por agradar está
cobrando um preço pesado na sua vida emocional e física.
♦ Entre 10 e 15:
Seus sintomas são relativamente
graves. Tal padrão destrutivo exige atenção e esforço imediatos para mudar,
antes que piore ainda mais.
♦ Entre 5 e 9:
Você sofre moderadamente da Complsão
por agradar e já desenvolveu alguma força de resistência às próprias tendências
derrotidas.
♦ Entre 4 ou menos:
No momento você tem apenas
tendências leves – ou até mesmo nenhuma – a agradar às pessoas.
A Síndrome da Boazinha — Como Curar sua
Compulsão por Agradar
Autora: Harriet B. Braiker
Editora: Best Seller Ltda
Preço: De R$ 24,78 a R$: 35,84
Autora: Harriet B. Braiker
Editora: Best Seller Ltda
Preço: De R$ 24,78 a R$: 35,84
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Boazinha,
agradadora, compulsāo, agradar, autoestima, gregos e troianos