Quando alguém sofre da
compulsão por agradar, sua autoestima está relacionada ao quanto faz pelos
outros e ao quanto é bem-sucedida nisso,
é o que diz a doutora em psicologia Harriet B.
Braiker, em seu livro A Síndrome da Boazinha, no qual apresenta uma análise criteriosa da compulsão
por agradar e ainda oferece um plano de ação de 21 dias para que a “agradadora compulsiva” possa aprender a dizer
"não" e recuperar a autoestima devastada pelas tentativas de
agradar a gregos e troianos.
"Como agradadora compulsiva", explica a doutora Braiker, "seus botões de sintonia emocional
estão embaralhados na frequência do que você acredita que os outros querem ou
desejam de você". A consequência lógica de estar sempre com foco
no desejo do outro é que você acaba não ouvindo sua própria voz interior "que
pode estar tentando protegê-la de se desgastar demais ou de agir contra seus
próprios interesses", diz a psicóloga Harriet.