Profundo e emocionante, Armadilhas
da Mente de Augusto Cury, é uma aula de filosofia e psicologia, que
mostra que os labirintos da psique humana são bem mais complexos do que
qualquer um de nós é capaz de imaginar.
É um romance surpreendente, um
mergulho na mente de uma mulher culta, bela, rica e brilhante — Camille — que deixava as pessoas
impressionadas com sua habilidade de debater e argumentar; tinha fobia social;
raramente chorava e nunca deixava transparecer sua dor; sua mente era um cofre,
tão sofisticada quanto fechada, entretanto, nem seu intelecto e seus diplomas
foram suficientes para libertá-la do medo que tinha de entrar em contato com
seu mundo interior.
... dor que eu vejo está na periferia do espaço, a dor
que eu sinto está no centro do Universo. É maior do que você entende e muito
maior do que explico ...
Crítica, obsessiva, pessimista, não
gostava de ser confrontada e não se curvava diante de ninguém, nem de
psiquiatras ou psicólogos. Casada com o banqueiro Marco Túlio, que atormentado
com o fato dela estar se matando aos poucos, seja pelo fato de estar sempre
fechada em seu próprio mundo ou pelos problemas pessoais que a afastavam de
tudo o que lhe fazia bem, compra a fazenda Monte Belo para que ela possa se afastar da
depressão, do estresse do dia a dia, respirar ar puro, reconectar-se com a
natureza e, quem sabe, com ela mesma.